O concorrido mercado europeu já vislumbra no Norte de Minas uma grande alternativa para a importação de frutas produzidas nos projetos Jaíba e Gorutuba, em Janaúba, especialmente manga e banana prata.
Ainda hoje (4) um container com 20 toneladas de Manga Palmer seguirá para o Porto de Pecém (no Ceará, a mais de 2,5 mil km), onde no dia 10 será embarcado para Portugal. "É a comprovação da pujança da nossa região, que pode sim, com os investimentos que o governo da presidenta Dilma Rousseff está fazendo no Norte de Minas através da Codevasf, ser referência no Estado na produção de frutas de padrão internacional", comentou o deputado Paulo Guedes.
O parlamentar tem um trabalho atuante, em parceria com a Codevasf em defesa do desenvolvimento dos projetos de fruticultura no Norte de Minas. A notícia do interesse cada vez mais crescente dos mercados estrangeiros pela produção da região foi recebida com entusiasmo por Paulo Guedes. "Nossa região tem muitas riquezas e potencialidades. Uma delas é exatamente a produção de frutas em larga escala, favorecida pelo nosso clima e oferta de água nos projetos de irrigação", explicou.
A banana Prata, produzida somente no Brasil e com maior destaque no Norte de Minas, começará a ser exportada para a Europa no final de dezembro. Desde sábado, está sendo realizada a Festa Nacional da Banana, em Jaiba, onde também acontece um fórum de discussão sobre a alternativas de exportação para a fruticultura regional.
A fruticultura é uma das principais atividades agrícolas do Norte de Minas, com 35 mil hectares plantados de várias espécies. Somente a banana ocupa 12 mil hectares. O plantio do limão equivale a 4 mil hectares; manga, 3.100 hectares; mamão, 2 mil hectares e a uva, 1.500 hectares. São 100 mil empregos gerados diretamente. O crescimento da área plantada de limão decorre do aumento na exportação para a Europa -154 toneladas por semana, ao preço de U$ 7 a U$ 8 a caixa com 4,5 quilos.
A grande novidade está sendo a exportação da Manga Palmer, que começou a ser produzida no Norte de Minas para atender ao mercado internacional. Já existem 600 hectares plantados desta espécie. Outros 2.500 hectares foram plantados com as espécies Tomi e Aden, que são exportadas esporadicamente, principalmente quando ocorre a entressafra no México e Índia, que são os principais fornecedores europeus. A produtividade da Tomi e Aden chega de 20 a 30 toneladas por hectare/ano.