O perímetro de irrigação do Projeto Jaíba terá 305 quilômetros de estradas internas recuperadas, o que vai beneficiar mais de 2 mil produtores, que terão o escoamento da produção facilitado. Com investimento total de R$ 5,8 milhões, a obra será realizada por meio de convênio entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Fundação Rural Mineira (Ruralminas). Nessa sexta-feira (7/2), o deputado Paulo Guedes (PT) acompanhou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, durante a assinatura da ordem de serviço, no Distrito de Mocambinho – Jaíba. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 12 meses.
Do total a ser investido, cerca de R$ 4,8 milhões são recursos federais. O restante é a contrapartida do Governo de Minas. Para Paulo Guedes, além de facilitar o escoamento da produção, garantindo menos perda, a recuperação das estradas vicinais melhora as condições de vida da população que vive no perímetro e seu entorno.
    

Os recursos liberados pela Codevasf é parte dos investimentos que estão sendo feitos no Projeto Jaíba, que somam quase R$ 28 milhões. As ações contemplam as áreas de infraestrutura (R$ 26.384.518,46), Apoio à produção (R$ 900.000,00) e Gestão ambiental (412.238,50).
    

Na área de infraestrutura, estão incluídos serviços de asfaltamento, construção de pontes, muretas, revitalização de estações de bombeamento, sistema hidráulico e distribuição de água, revitalização de patrulha e aparelhamento do Distrito de Irrigação de Jaíba (DIJ) e adequação do Projeto Mocambinho. O apoio à produção contempla reformas de estações de tratamento de água nos lotes agrícolas. Já as ações de gestão ambiental incluem reformas das torres de observação e das cercas de reservas legais.

Produção do Projeto Jaíba

No Jaíba, o destaque é para a produção de frutas, principalmente limão – em parte exportado para Europa –, banana, mamão e manga. A produção de grãos – milho e feijão –, mandioca e sementes de hortaliças também é importante para a agricultura familiar. Em 2012, a produção global da Etapa I foi de aproximadamente 170 mil toneladas, com uma receita bruta de cerca de R$ 130 milhões. A área total dessa etapa do perímetro é de quase 33 mil hectares, sendo que 24,7 mil hectares são irrigáveis.